Felizmente, cada vez mais temos presenciado mulheres que ultrapassam as barreiras sociais e assumem posições de liderança. Não é só. Elas vêm mostrando que também podem exercer atividades antes executadas apenas por homens. No Grupo NPE, temos exemplos de mulheres inspiradoras, que trabalham com maestria e ganham a admiração de todos ao redor. Uma delas, Valdineia de Freitas, tem uma função ainda pouco comum para mulheres: ela é pedreira na F.110, em Juiz de Fora (MG).
Foi ao trabalhar em uma obra na casa de sua mãe que Valdineia chamou a atenção de um vizinho, que já atuava na NPE. Ele perguntou se ela tinha interesse em fazer o mesmo na empresa e Valdineia não só aceitou, como ficou feliz com a oportunidade. “Fui super acolhida e respeitada por todo mundo. Sou a única menina da equipe de civil e os meninos me ajudam muito, seja para não me sobrecarregar, mas ao mesmo tempo, para não me tratar com diferença”, diz. “Nunca fui tão bem tratada em uma empresa. Na NPE me sinto à vontade e não vejo distinção entre homens e mulheres”, completa. O engenheiro do contrato, Pedro Guilherme de Assis, e o supervisor, Marcos Antônio, não se arrependem da contratação: “Na entrevista ela se mostrou muito dedicada e comprometida com o trabalho e disse sempre ter sonhado em atuar na área civil, dentro da mineração; porém, sentiu que nunca teve oportunidade por ser mulher”, diz Pedro. “Como profissional em campo, Valdineia é muito proativa e dedicada, tem bom conhecimento técnico, além de ser organizada e muito caprichosa em tudo que faz”.
Helenice Bezerra da Silva, é outro exemplo. Ela é uma das 146 pintoras industriais da F.199 e atua há 3 meses na NPE. “É muito bom porque até pouco tempo atrás só os homens exerciam essa função. É a primeira empresa em que trabalho com tantas mulheres e estou gostando bastante. Espero continuar em novos contratos”, diz.
Já a montadora de andaime Linda Franciele Iunque trabalha na F.203, em Rio Grande (RS), e lidera uma equipe de 4 pessoas. “Os meninos são maravilhosos e super me respeitam”. No passado, porém, Linda diz ter sofrido muito preconceito – o que não a faz reclamar, mas sim agradecer. “Essas pessoas fizeram eu ser quem sou hoje”, diz. Na NPE, Linda se sente acolhida: “É uma empresa que nos dá oportunidade de se destacar”, afirma.
Monalisa Braga, por sua vez, é soldadora também na F.203. Ela exerce a função há 19 anos, mas na NPE trabalha pela segunda vez, em uma empresa terceirizada. “Me dou bem com todo mundo. Aqui todos são tratados iguais e a equipe é como se fosse minha família”.